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sábado, 30 de novembro de 2013

Como funciona o cigarro eletrônico?

O cigarro que não causa câncer tem potencial para mudar o mundo - mas isso não quer dizer que ele não cause outros problemas de saúde

por Redação Galileu

Editora Globo
Crédito: Shutterstock
Você já deve ter visto alguém fumando um cigarro eletrônico por aí. A ideia é que o usuário fume através do aparelho para satisfazer sua necessidade de nicotina, inalando apenas o químico, sem a presença de substâncias cancerígenas, como o alcatrão e mais 4 mil subprodutos das folhas de tabaco.
A fumaça que o usuário ingere é nicotina vaporizada, aquecida e liberada pelo aparelho. E seu efeito no organismo é imediato. Ela passa pelas mucosas dos pulmões e vai para a corrente sanguínea, dirigindo-se, então, para o cérebro. Uma vez lá, a nicotina é ligada aos neurônios que deixam o corpo mais alerta. Nesse momento, a dopamina é liberada, um químico que faz com que você se sinta melhor. Uma hora depois, metade da nicotina ingerida já foi gasta por seu organismo, fazendo com que você queira mais.
Com o uso regular da substância, fumantes desenvolvem uma tolerância à ela, fazendo com que eles precisem de quantidades cada vez maiores para se sentir bem. E isso vale tanto para cigarros convencionais quanto para o eletrônico.
Mas, enquanto a propaganda do cigarro eletrônico afirma que ele não causa câncer, poucos estudos foram feitos para determinar os efeitos da nicotina vaporizada. Apesar de cientistas considerarem que a versão eletrônica deve ser mais saudável que o cigarro convencional, suspeita-se que ela ainda possa contribuir para doenças cardíacas e outros problemas de saúde. Isso porque a nicotina é tóxica, similar em muitos aspectos a alguns pesticidas. Quando você ingere quantidades muito grandes da substância, pode ficar enjoado e com dor de cabeça.
Até pequenas doses podem ser perigosas. Na hora em que a nicotina entra no organismo, o corpo libera adrenalina, fazendo com que seus batimentos cardíacos, a pressão sanguínea e sua taxa de respiração. Estudosjá provaram que pessoas com doenças coronárias podem ter problemas com cigarros eletrônicos porque, 10 minutos após seu uso, os níveis de oxigênio no sangue baixam consideravelmente. Além disso, outra pesquisadenunciou que as cinco maiores marcas de cigarros eletrônicos possuem falhas de design e de controle de qualidade.
Mesmo assim, estima-se que o mercado para os cigarros eletrônicos irá crescer. Afinal, por mais que seus outros efeitos ainda sejam desconhecidos, um cigarro que não causa câncer tem um grande potencial de venda. Estima-se que 3,2 bilhões de dólares serão gastos na tecnologia em 2015, contra 416 milhões em 2010. Mesmo assim, vendas futuras ainda dependem de respostas para as questões ainda não esclarecidas sobre os efeitos colaterais do aparelho.

Fabricante da Marlboro anuncia lançamento de seu primeiro cigarro eletrônico

Nova York, 11 jun (EFE).- A companhia tabaqueira americana Altria, fabricante de marcas como Marlboro, anunciou nesta terça-feira o lançamento de seu primeiro cigarro eletrônico, chamado MarkTen, com o qual procura entrar totalmente neste crescente mercado.
"Há oportunidades para concorrer de uma forma eficiente introduzindo produtos superiores, construindo marca e navegando em um entorno regulador em transformação", afirmou hoje o presidente e executivo-chefe da Altria Group, Marty Barrington, que ressaltou que a nova aposta de sua companhia chegará ao mercado no próximo mês de próximo.O principal responsável da tabaqueira aproveitou o dia anual do investidor para oferecer detalhes sobre a entrada da Altria no mercado de cigarro eletrônico, uma notícia que o mesmo já havia antecipado em abril ao apresentar os resultados do primeiro trimestre.
Barrington revelou hoje que o produto, impulsionado por sua subsidiária Nu Mark, se chamará MarkTen e começará a ser comercializado em um mercado piloto no estado de Indiana a partir de agosto, enquanto o custo do aparelho deverá girar em torno de US$ 9,5.
A tabaqueira também informou que o produto apresentará duas versões, uma clássica e outra mentolada, e que a mesma poderá ser utilizada tanto como um produto descartável como recarregável, já que ela poderá ser reutilizada com cartuchos e baterias à parte, embora não tenha detalhado o preço das mesmas.
Este cigarro eletrônico, segundo Barrington, conta com a tecnologia FourDraw, que "fornece uma experiência que se assemelha muito à uma tragada de um cigarro tradicional" e possui um "atrativo sabor".

Segundo os estudos realizados pela empresa, os fumantes estão demonstrando mais interesse pelos cigarros eletrônicos e, apesar de existirem mais de 200 marcas diferentes deste produto no mundo todo, os consumidores conhecem apenas umas poucas.
Desta forma, Barrington afirmou estar convencido de que este é o momento adequado para entrar neste mercado, uma chegada que se produz uma semana depois que a Reynolds American, a segunda maior tabaqueira dos EUA, lançasse uma versão renovada de seu cigarro eletrônico Vuse em nível nacional.
As ações de Altria, matriz da Philip Morris EUA, subiam um mínimo 0,06% uma hora e meia após o início do pregão na Bolsa de Nova York, onde acumulam uma forte alta de 15,3% neste ano.