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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Cigarro eletrônico pode combater vício

O produto é tão eficaz quanto o adesivo de nicotina

AFP

Cigarro eletrônico pode ser eficaz no combate ao vício (Foto: Scyther5/Shutterstock)
O cigarro eletrônico é ao menos tão eficaz quanto o adesivo de nicotina para ajudar a pessoa a parar de fumar, segundo um estudo neozelandês sobre este controvertido paliativo.

Publicado neste domingo pelo jornal médico The Lancet, o estudo dirigido por Chris Bullen, da Universidade de Auckland, sugere que o cigarro eletrônico é comparável ao adesivo de nicotina para ajudar os fumantes a largar o vício por ao menos seis meses.

Na realidade, este estudo realizado com 657 fumantes que queriam deixar de fumar mostra a eficácia um pouco maior do cigarro eletrônico, apesar da diferença ser considerado "estatisticamente não significativa".

O cigarro eletrônico resultou mais eficaz que os adesivos para reduzir o consumo de tabaco em quem não conseguiu deixar de todo o cigarro clássico.

Dos participantes no estudo, 57% que usaram o e-cigarro conseguiram reduzir pela metade ou menos seu consumo de tabaco, contra 41% dos que recorreram ao adesivo.

Por outra parte, o e-cigarro consegue fidelizar muito mais que os adesivos: um terço de quem testou o cigarro eletrônico continuaram utilizando-o depois disso, contra apenas 8% dos que usaram adesivo.

Pesquisa diz que cigarro eletrônico ajuda parar de fumar

Aparelho simula a sensação do fumo e tem solução vaporizada com nicotina. Estudo mostra que ele é mais eficaz que gomas de mascar ou adesivos.

Os cigarros elêtronicos são uma ferramenta com potencial para ajudar a largar o fumo. Numa pesquisa conduzida pela Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, ele mostrou quase o dobro do resultado dos tradicionais produtos de substituição de Nicotina. O estudo foi publicado pelo “American Journal of Preventive Medicine”.
O cigarro eletrônico tem a aparência de um cigarro comum e funciona a bateria. Ao tragá-lo, o fumante inala uma solução vaporizada com nicotina, mas sem tabaco.
“Enquanto é reconhecido que a nicotina desempenha um papel no vício do cigarro, pouca atenção tem sido dada aos aspectos comportamentais do vício”, disse Michael Siegel, um dos autores do estudo. “Estes aparelhos simulam a experiência do fumo, o que aparentemente os faz efetivos como ferramenta para parar de fumar”.
A pesquisa
Foram ouvidas 222 que compraram o produto pela primeira vez de uma marca líder de mercado. Dentre os que responderam, 34,3% disseram que não estavam mais fazendo uso de nenhum produto com nicotina seis meses depois. O resultado médio de gomas de mascar e adesivos para o mesmo período de tempo varia entre 12% e 18%.
A grande limitação do estudo é que apenas 4,5% dos consumidores consultados responderam à pesquisa. Ainda assim, os cientistas que a conduziram consideram o resultado válido, pois foi a primeira amostra de dados que eles obtiveram de uma fonte imparcial.
Segundo eles, o cigarro eletrônico é uma “promessa de método para parar de fumar e vale ser estudado com técnicas de pesquisa mais rigorosas”.
(G1)