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sábado, 26 de abril de 2014

Cigarro eletrônico é melhor que adesivo para largar vício, diz estudo

Pesquisa neozelandesa analisou 657 adultos que queriam deixar de fumar.
57% dos que usaram 'e-cigarro' reduziram vício, contra 41% com adesivos.

Cigarro eletrônico (Foto: Science Photo Library/The Lancet)Cigarro eletrônico pode ser mais eficaz que adesivo
de nicotina para deixar de fumar, aponta estudo na
Nova Zelândia (Foto: Science Photo Library/The Lancet)
O cigarro eletrônico é pelo menos tão eficaz quanto o adesivo de nicotina para ajudar uma pessoa a deixar de fumar, conclui um novo estudo neozelandês sobre esse controverso paliativo – cujas importação e comercialização foram proibidas no Brasil em 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A pesquisa liderada por Chris Bullen, da Universidade de Auckland, e publicada neste domingo (8) pela revista médica "The Lancet", sugere que o cigarro eletrônico é comparável ao adesivo de nicotina para auxiliar fumantes a largar o vício por no mínimo seis meses.
O trabalho foi feito com 657 adultos que queriam deixar de fumar e mostra uma eficácia um pouco maior do "e-cigarro" em relação ao adesivo, apesar de a diferença ser considerada "estatisticamente não significativa".
Segundo os autores, o cigarro eletrônico seria mais eficaz para reduzir o consumo de tabaco em quem não conseguiu deixar 100% o cigarro clássico.
Entre os participantes, 57% que usaram o "e-cigarro" conseguiram reduzir pela metade ou até menos o consumo de tabaco, contra 41% dos que recorreram ao adesivo.
Por outro lado, o cigarro eletrônico "fidelizou" muito mais que os adesivos: um terço de quem testou o "e-cigarro" ainda continuava usando-o depois de seis meses, contra apenas 8% dos que aplicaram adesivos.
Para os pesquisadores, o uso do cigarro eletrônico no curto prazo é considerado de baixo risco. No entanto, o consumo a longo prazo ainda requer mais estudos.

EUA propõem restrições ao comércio e consumo de cigarro eletrônico

Novas normas entraram em consulta pública nesta quinta-feira.
Cigarro eletrônico pode ter mesmas restrições que o tradicional.

Jovem fuma cigarro eletrônico em Nova York  (Foto: Reuters/Mike Segar/Arquivo)
Jovem fuma cigarro eletrônico em Nova York (Foto: Reuters/Mike Segar/Arquivo)
Os Estados Unidos propuseram nesta quinta-feira (24) uma série de medidas para regulamentar a venda dos cigarros eletrônicos, também chamados de "e-cigarettes", visando proibir o consumo entre menores e exigir dos fabricantes provas de que o produto é menos prejudicial à saúde que o fumo tradicional.
A FDA - a agência que regulamenta os alimentos e os medicamentos nos EUA - também defende a exigência de uma autorização do órgão para a venda do produto, cada vez mais popular entre os jovens.
Os fabricantes do cigarro eletrônico estão, até o momento, isentos da supervisão federal nos EUA, onde o "vaping" (fumar vapor eletrônico) está em moda e é cada vez mais comum em bares e casas noturnas.
A FDA abriu um período de consultas públicas de 75 dias, ao final do qual seus especialistas decidirão sobre a regulamentação, que colocaria os "e-cigarettes" sob as mesmas regras dos cigarros tradicionais.
Em outras palavras: se as propostas da FDA forem aprovadas, os fabricantes não poderão vender "e-cigarettes" a menores de 18 anos ou distribuir unidades promocionais, além da obrigação de indicar os riscos do uso do produto e sua composição, o que no momento é um mistério para o consumidor.
"As regras propostas são um novo passo em nossos esforços para conseguir livrar a próxima geração americana do cigarro", disse a secretária da Saúde, Kathleen Sebelius.