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sábado, 17 de janeiro de 2015

'Não estamos desistindo do Brasil', diz executivo da Nintendo

Bill van Zyll afirma que empresa 'está dando um passo atrás' no país.
Empresa japonesa anunciou que deixará venda oficial de games no Brasil.

Link, de 'The Legend of Zelda', será novo corredor de 'Mario Kart 8' (Foto: Divulgação/Nintendo)Link, de 'The Legend of Zelda', será novo corredor de 'Mario Kart 8' (Foto: Divulgação/Nintendo)
A Nintendo "está dando um passo atrás no Brasil para repensar o seu modelo de negócios" no país. É o que diz o executivo Bill van Zyll, diretor geral da Nintendo para a América Latina, em entrevista ao G1, sobre o fim da venda oficial dos produtos da empresa por aqui. "Nós vemos isso como algo temporário. Não estamos desistindo do Brasil", afirma.
Nesta sexta (9), a Big N anunciou que os consoles Wii U e 3DS e games como "Super Smash Bros.", "Mario Kart 8" e "The Legend of Zelda" não serão mais importados pela Gaming do Brasil, responsável pelas distribuição oficial da Nintendo no país.
Isso significa que a venda dos produtos da empresa no Brasil continuará somente enquanto houver itens nos estoques da distribuidora e das lojas de varejo. A Nintendo atribui sua decisão às altas taxas de importação.
"O Brasil é um mercado único por causa do seu tamanho e potencial. E isso cria desafios únicos. O que eu posso dizer é que olhamos continuamente para o modelo de importação. E nos vimos forçados a repensar esse modelo. Determinamos que ele simplesmente não é sustentável", afirma van Zyll. "Por causa desses custos, não somos capazes de levar nossos produtos aos consumidores brasileiros a um preço e a um custo que faça sentido".
Segundo van Zyll, ainda não há uma solução para suprir o fim do acordo com a Gaming do Brasil – "continuamos trabalhando para pensar em um modelo diferente para o mercado brasileiro" – e trazer ao país grandes lançamentos previstos para 2015, como "The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D" e os novos "Star Fox" e "Zelda", para Wii U.
Super Smash Bros. (Foto: Divulgação)'Super Smash Bros.', para Wii U, foi o último grande
lançamento da Nintendo a chegar ao Brasil (Foto:
Divulgação)
As versões digitais do game, vendidas pela loja virtual eShop, são uma alternativa à importação particular ou ao mercado paralelo... no caso do portátil 3DS. Perguntado sobre um possível fortalecimento da presença digital da Nintendo no Brasil, que teria forma principalmente com a chegada de eShop ao Wii U, van Zyll diz apenas que a empresa "continua estudando soluções".
"Essa é uma questão muito justa. Nós enfrentamos desafios inéditos no Brasil e isso de fato complicou a vida de vários consumidores brasileiros. Continuamos tentando achar soluções para os fãs conseguirem acessar o eShop. E não temos uma resposta fácil e rápida para o mercado brasileiro".
Made in Brazil
Nos últimos anos, Microsoft e Sony viram na fabricação nacional dos seus aparelhos uma alternativa às taxas de importação brasileiras. O modelo de 250 GB do Xbox 360, que em 2011 custava R$ 1,6 mil na versão importada, passou a ser vendido por R$ 1,1 mil. O próprio Xbox One, videogame de nova geração, é vendido no país desde o seu lançamento em novembro de 2013 em modelo nacional.

Porém, segundo van Zyll, esta não é a solução certa para a Nintendo. "Como você pode imaginar, estabelecer um processo local de fabricação é complexo e caro. Não é simples. É algo que pensamos e avaliamos e, no final, por conta de uma série de fatores, analisamos que o custo benefício da produção local não é a solução certa".
Por outro lado, o executivo sugere que foi essa mesma fabricação nacional da concorrência uma das responsáveis pelo descompasso da Nintendo no Brasil. "Em um momento, a norma era importar. Todos estavam importando. E os preços eram altos. Mas isso mudou. A nova realidade é que algumas companhias estão fabricando localmente e os preços abaixaram. E nessa nova realidade, nós continuamos importando e não conseguimos os preços certos".
Mas van Zyll segue otimista. Ele agradece o apoio dos fãs – "essa paixão é realmente especial e minha mensagem é de gratidão pelos últimos anos" – e diz que "o objetivo é voltar a vender oficialmente" no Brasil. "Temos um longo relacionamento com os 'Nintendistas'. Somos uma empresa paciente. Precisamos apenas das circunstâncias certas".
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