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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

LIMPEZA CANISTER SUN SUN, TROCA DO PERLON, RETIRADA DA ZOELITA, CARVÃO A...

domingo, 14 de fevereiro de 2016

CICLAGEM DE AQUARIOS - COMO SABER QUANDO O AQUÁRIO ESTA CICLADO - AQUARI...

sábado, 17 de janeiro de 2015

Aspirador de pó filma ambientes e transmite imagens para smartphone

'Torneo Robo', da Toshiba, é equipado com câmera de segurança.
Aparelho automaticamente joga o lixo fora após limpeza de sala.

Aspirador vem com câmera de segurança e transmite imagens para smartphones, tablets ou PCs (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)
Aspirador vem com câmera de segurança e transmite imagens para smartphones, tablets ou PCs (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)
A empresa japonesa Toshiba criou um aspirador de pó que filma e fotografa os ambientes em que está e transmite as imagens pela internet para smartphones, tablets ou computadores. O usuário usa um aplicativo para enviar comandos ao aparelho e receber a transmissão da câmera de segurança do "Torneo Robo".
Outra função do equipamento é a capacidade de automaticamente jogar o lixo fora após a limpeza de uma sala ou quarto.

Qual o melhor aplicativo para aumentar a autonomia da bateria no Android?

Olá, Ronaldo! Qual é o melhor aplicativo para a bateria do meu Android durasse mais? Elder Ribeiro
Olá, Elder! Para aumentar a autonomia da bateria do seu Android não basta apenas instalar o melhor aplicativo para economizar energia. A efetividade dele irá depender também da adoção de boas práticas no uso do aparelho. Alguns programas ajudam a gerenciar recursos do smartphone e com isso melhorar o tempo longe da tomada, entre os aplicativos que testei o que apresentou melhor resultado chama-se Deep Sleep Battery Saver, disponível na Google Play(https://play.google.com/store/apps/details?id=com.rootuninstaller.batrsaver&hl=pt_BR). 
Mas vale salientar que não basta instalar o aplicativo se manter vários aplicativos sendo executados em segundo plano, a rede sem fio ativada mesmo quando não estiver conectado, o bluetooth ativo e a tela com o brilho máximo. É recomendável ajustar essas configurações para que não ocorra o desperdício de energia da bateria. O aplicativo possui uma interface amigável para que você possa ajustar facilmente esses itens, e então obter um pouco mais de autonomia no uso do seu smartphone com Android. 

>>> Instalar o Service Pack 1 num Windows licenciado pode torná-lo pirata? 

Se eu tenho um Windows 7 Ultimate original e instalar o SP1 nele, depois de um tempo ele pode ser considerado pirata? Paulo Henrique
Olá, Paulo Henrique! Se você possuir uma versão licenciada instalada no seu PC, todas as atualizações são válidas inclusive o SP1(Service Pack 1) será distribuído pela própria Microsoft através do Windows Update. Existem outros métodos de instalação do SP1 e que mesmo assim a validade da licença do Windows é verificada antes da instalação. E por essa razão não existe a possibilidade de que a sua licença senha considerada inválida após a atualização. Se você tiver mais alguma dúvida referente a instalação, por favor poste a sua pergunta na área de comentários.


>>> Como remover propagandas no Google Chrome?

Olá, Prass! Como faço para remover as propagandas exibidas no Google Chrome? Já tentei de várias formas, mas não obtive sucesso. Claudio Antonio 

Olá, Claudio Antonio! Provavelmente as propagandas que estão sendo exibidas automaticamente no seu navegador é devido a instalação de algum adware sem o seu consentimento. Dependendo do tipo de instalação, ele não é removido através do Painel de Controle do Windows, mas no próprio navegador. Existe um programa que auxilia da remoção de adwares, o AdwCleaner. A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou como usar o programa que remove adwares do PC(http://g1.globo.com/tecnologia/blog/tira-duvidas-de-tecnologia/post/programa-ajuda-remover-barra-de-ferramentas-do-baidu-babylon-e-ask.html). O AdwCleaner auxilia a remover outros programas além da barra de pesquisa do Ask, ou a do Baidu. Se você tiver alguma dificuldade em remover o adware instalado no seu PC, por favor poste da área de comentários mais informações sobre as propagandas que estão sendo exibidas. 

Foto: Divulgação(Deep Sleep Battery Saver)

'Não estamos desistindo do Brasil', diz executivo da Nintendo

Bill van Zyll afirma que empresa 'está dando um passo atrás' no país.
Empresa japonesa anunciou que deixará venda oficial de games no Brasil.

Link, de 'The Legend of Zelda', será novo corredor de 'Mario Kart 8' (Foto: Divulgação/Nintendo)Link, de 'The Legend of Zelda', será novo corredor de 'Mario Kart 8' (Foto: Divulgação/Nintendo)
A Nintendo "está dando um passo atrás no Brasil para repensar o seu modelo de negócios" no país. É o que diz o executivo Bill van Zyll, diretor geral da Nintendo para a América Latina, em entrevista ao G1, sobre o fim da venda oficial dos produtos da empresa por aqui. "Nós vemos isso como algo temporário. Não estamos desistindo do Brasil", afirma.
Nesta sexta (9), a Big N anunciou que os consoles Wii U e 3DS e games como "Super Smash Bros.", "Mario Kart 8" e "The Legend of Zelda" não serão mais importados pela Gaming do Brasil, responsável pelas distribuição oficial da Nintendo no país.
Isso significa que a venda dos produtos da empresa no Brasil continuará somente enquanto houver itens nos estoques da distribuidora e das lojas de varejo. A Nintendo atribui sua decisão às altas taxas de importação.
"O Brasil é um mercado único por causa do seu tamanho e potencial. E isso cria desafios únicos. O que eu posso dizer é que olhamos continuamente para o modelo de importação. E nos vimos forçados a repensar esse modelo. Determinamos que ele simplesmente não é sustentável", afirma van Zyll. "Por causa desses custos, não somos capazes de levar nossos produtos aos consumidores brasileiros a um preço e a um custo que faça sentido".
Segundo van Zyll, ainda não há uma solução para suprir o fim do acordo com a Gaming do Brasil – "continuamos trabalhando para pensar em um modelo diferente para o mercado brasileiro" – e trazer ao país grandes lançamentos previstos para 2015, como "The Legend of Zelda: Majora's Mask 3D" e os novos "Star Fox" e "Zelda", para Wii U.
Super Smash Bros. (Foto: Divulgação)'Super Smash Bros.', para Wii U, foi o último grande
lançamento da Nintendo a chegar ao Brasil (Foto:
Divulgação)
As versões digitais do game, vendidas pela loja virtual eShop, são uma alternativa à importação particular ou ao mercado paralelo... no caso do portátil 3DS. Perguntado sobre um possível fortalecimento da presença digital da Nintendo no Brasil, que teria forma principalmente com a chegada de eShop ao Wii U, van Zyll diz apenas que a empresa "continua estudando soluções".
"Essa é uma questão muito justa. Nós enfrentamos desafios inéditos no Brasil e isso de fato complicou a vida de vários consumidores brasileiros. Continuamos tentando achar soluções para os fãs conseguirem acessar o eShop. E não temos uma resposta fácil e rápida para o mercado brasileiro".
Made in Brazil
Nos últimos anos, Microsoft e Sony viram na fabricação nacional dos seus aparelhos uma alternativa às taxas de importação brasileiras. O modelo de 250 GB do Xbox 360, que em 2011 custava R$ 1,6 mil na versão importada, passou a ser vendido por R$ 1,1 mil. O próprio Xbox One, videogame de nova geração, é vendido no país desde o seu lançamento em novembro de 2013 em modelo nacional.

Porém, segundo van Zyll, esta não é a solução certa para a Nintendo. "Como você pode imaginar, estabelecer um processo local de fabricação é complexo e caro. Não é simples. É algo que pensamos e avaliamos e, no final, por conta de uma série de fatores, analisamos que o custo benefício da produção local não é a solução certa".
Por outro lado, o executivo sugere que foi essa mesma fabricação nacional da concorrência uma das responsáveis pelo descompasso da Nintendo no Brasil. "Em um momento, a norma era importar. Todos estavam importando. E os preços eram altos. Mas isso mudou. A nova realidade é que algumas companhias estão fabricando localmente e os preços abaixaram. E nessa nova realidade, nós continuamos importando e não conseguimos os preços certos".
Mas van Zyll segue otimista. Ele agradece o apoio dos fãs – "essa paixão é realmente especial e minha mensagem é de gratidão pelos últimos anos" – e diz que "o objetivo é voltar a vender oficialmente" no Brasil. "Temos um longo relacionamento com os 'Nintendistas'. Somos uma empresa paciente. Precisamos apenas das circunstâncias certas".
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domingo, 10 de agosto de 2014

Homem morre na Inglaterra após cigarro eletrônico explodir

Objeto, que estava carregando, pegou fogo e atingiu tubo de oxigênio da vítima, de 62 anos.

Objeto, que estava carregando, pegou fogo e atingiu tubo de oxigênio da vítima, de 62 anos (Foto: PA/BBC)
Objeto, que estava carregando, pegou fogo e atingiu tubo de oxigênio da vítima, de 62 anos (Foto: PA/BBC)
Um britânico morreu durante um incêndio provocado pela explosão de um cigarro eletrônico. O fogo teria atingido o tubo de oxigênio que a vítima usava, informou nesta sexta-feira o Corpo de Bombeiros de Merseyside, na Inglaterra.
O homem, de 62 anos, cujo nome não foi revelado, foi encontrado morto na sala de estar de casa em Wallasey, no noroeste do país.
Segundo os bombeiros, o pequeno incêndio se extinguiu sozinho antes de a equipe chegar à casa da vítima. A causa exata da morte ainda não foi divulgada. Um inquérito foi aberto pelas autoridades locais.
Alerta
Segundo um porta-voz do Corpo de Bombeiros, "uma investigação inicial sobre as causas do incêndio identificaram que um cigarro eletrônico que estava carregando no quarto explodiu. O objeto pegou fogo e incendiou um tubo de oxigênio que talvez estivesse sendo usado pela vítima".
Myles Plat, comandante do Corpo de Bombeiros local, acrescentou que "a sindicância para apurar as causas do incêndio continua, mas nesse momento acreditamos que o carregador que estava sendo usado talvez não fosse o original de fábrica".
"Recomendamos às pessoas que sempre usem o equipamento original de fábrica e em linha com as instruções do fabricante. Também lembramos que tais objetos não devem ser deixados carregando de um dia para o outro ou abandonados ligados em uma corrente elétrica por um longo período. Além disso, não misture partes de diferentes cigarros eletrônicos", afirmou Plat.
Desde janeiro, nove incêndios envolvendo cigarros eletrônicos foram registrados em Merseyside.

FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/homem-morre-na-inglaterra-apos-cigarro-eletronico-explodir.html


quinta-feira, 17 de julho de 2014

FirstUnion lança o primeiro cigarro eletrônico descartável de longa duração do mundo

SHENZHEN, China, 14 de julho de 2014 /PRNewswire/ -- Cigarros eletrônicos descartáveis, que parecem, dão a sensação e o tem gosto de cigarros convencionais, tornaram-se a primeira opção dos usuários de cigarros eletrônicos de baixo custo. Eles estão bastante populares pela facilidade de operação, alta eficiência e vapor espesso. A fim de proporcionar uma experiência de fumo melhorada, na maioria dos cigarros eletrônicos é usada uma célula de íon de lítio de 3,7 V; o resultado é mais alto poder de consumo e menor prazo de validade da bateria.
FONTE: FirstUnion Group

Cigarro eletrônico será a salvação dos fumantes?

Menos nocivo que o cigarro convencional, mas também polêmico, o cigarro eletrônico se dissemina nos Estados Unidos e na Europa. Os fabricantes já oferecem milhares de sabores

Julia Boyle, da loja Vapor Shark, em Miami, Flórida, fuma um cigarro eletrônico
São Paulo -- A compra da Lorillard pela Reynolds, anunciada nesta semana, une duas das maiores fabricantes de cigarros dos Estados Unidos. A aquisição chamou atenção para o produto que alguns veem como a salvação da decadente indústria do fumo, o cigarro eletrônico.

Menos nocivo que o cigarro convencional, esse substitutotecnológico do cigarro vem se disseminando com rapidez nos Estados Unidos. Lojas especializadas já oferecem centenas de sabores diferentes.
Fabricantes como Lorillard e Reynolds, que vêm investindo massivamente nesse tipo de produto, lançam 250 novos sabores todos os meses, como aponta o New York Times. Há sabores como banana, chocolate, gengibre e até melancia. 
O cigarro eletrônico começou a ser produzido na China uma década atrás e apareceu no mercado americano e europeu em 2007. Desde então, a disseminação desses  vaporizadores pessoais (como também são chamados) foi rápida.
Só na Grã-Bretanha, o número de usuários triplicou nos últimos dois anos, de 700 mil para 2,1 milhões de pessoas, calcula a organização britânica Action on Smoking and Health. Uma estimativa divulgada pela CNBC indica que, nos Estados Unidos, esse mercado movimentou 1,7 bilhão de dólares em 2013. 
No Brasil, é proibido
No Brasil, a venda de cigarros eletrônicos foi proibida pela Anvisa em 2009. A agência alega que, além da nicotina, esses artefatos emitem substâncias que também poderiam ser nocivas à saúde (nitrosamina e dietilenoglicol). 
Mesmo assim, podem-se encontrar alguns modelos à venda em sites como o Mercado Livre e em algumas lojas online. Um kit com carregador, cigarro eletrônico e cartuchos de líquido vaporizável custa de 70 a 300 reais. 
Como funciona
A primeira geração de cigarros eletrônicos procurava imitar um cigarro convencional ou, em alguns raros casos, um cachimbo. Alguns ainda são assim e têm até um LED na ponta que simula a chama. Há também carregadores de bateria em forma de maço de cigarro.
Mas modelos mais recentes têm forma de tubo metálico, sem tanta semelhança visual com um cigarro. 
O componente central desse artefato é o vaporizador. Nele, há uma resistência elétrica alimentada a bateria. Ela se aquece e transforma em vapor um líquido armazenado num cartucho substituível. É esse vapor que é aspirado pelo fumante.
O líquido contém nicotina, aromatizantes e propilenoglicol, um composto orgânico que funciona como solvente. Mas não contém as milhares de substâncias tóxicas presentes na fumaça do tabaco.
Por isso, embora não haja estudos extensos sobre isso, os cigarros eletrônicos são considerados menos nocivos à saúde que os convencionais. 
Deixar de fumar
Como a nicotina presente no vapor satisfaz o desejo de fumar, esse artefato pode ser um caminho para quem quer abandonar o vício. Um estudo feito pela Universidade de Londres mostrou que ele é mais eficaz, para isso, do que os adesivos e chicletes de nicotina, como noticiou a BBC.
A pesquisa analisou dados de 6 mil fumantes no Reino Unido. Metade deles haviam experimentado o cigarro eletrônico, o que comprova a popularidade desse artefato. 
Entre os que experimentaram, um quinto conseguiu parar de fumar graças à engenhoca. O índice de sucesso é 60% maior que o de outros métodos para parar de fumar.
Líquido vaporizável para cigarro eletrônico à venda na loja Vapor Shark, em Miami
Riscos à saúde
A Food and Drug Administration (FDA), órgão americano equivalente à Anvisa, não proíbe e nem fiscaliza a venda de cigarros eletrônicos. Mas a agência observa que há problemas de qualidade nesses produtos que podem acarretar danos à saúde dos consumidores.
Num teste feito com uma amostra limitada de cigarros eletrônicos, a FDA encontrou cartuchos com nível de nicotina diferente do anunciado. Alguns, descritos como sem nicotina, na verdade continham essa substância.
Isso é preocupante porque uma dose muito elevada de nicotina pode ser mortal. Além disso, a FDA encontrou substâncias cancerígenas em amostras analisadas, ainda que em quantidade muito menor que a observada em cigarros convencionais.
Em abril, a FDA publicou uma proposta de nova regulamentação dos cigarros eletrônicos, com controle da qualidade pela agência.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cigarro-eletronico-vira-mania-nos-eua-e-na-europa

domingo, 6 de julho de 2014

Estudo dá a cigarros eletrônicos vantagem como método para parar de fumar

fonte: http://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/the-new-york-times/2014/05/21/estudo-da-aos-cigarros-eletronicos-vantagem-na-ajuda-a-parar-de-fumar.htm

Sabrina Tavernise

Um grande estudo na Inglaterra apontou que os fumantes que tentam abandonar o vício têm maiores chances de sucesso se usarem cigarros eletrônicos em vez de outras terapias disponíveis no mercado, como adesivos ou gomas de mascar de nicotina. Esses resultados são encorajadores, mas não uma evidência definitiva no debate contencioso sobre os riscos e benefícios desses aparelhos de fumo cada vez mais populares.
26.ago.2013 - Homem fuma um cigarro eletrônico em Paris. A organização de direitos do consumidor francesa '60 milhões de Consumidores' (60 millions de consommateurs) declarou na época que os cigarros eletrônicos 'não eram tão inofensivos'
26.ago.2013 - Homem fuma um cigarro eletrônico em Paris. A organização de direitos do consumidor francesa '60 milhões de Consumidores' (60 millions de consommateurs) declarou na época que os cigarros eletrônicos 'não eram tão inofensivos'
Os pesquisadores entrevistaram quase 6.000 fumantes que tentaram parar de fumar por conta própria, sem orientação de um profissional de saúde. Cerca de um quinto dos que disseram usar cigarros eletrônicos tinham parado de fumar durante a pesquisa, em comparação a cerca de um décimo dos que usavam adesivos e gomas de mascar.
"Isso não resolve a questão do cigarro eletrônico", disse Thomas J. Glynn, um pesquisador da Sociedade Americana do Câncer, que não fez parte do estudo, "mas é uma evidência adicional de que, em um contexto de mundo real, os cigarros eletrônicos podem ser uma ferramenta útil, apesar de não revolucionária, para ajudar fumantes a parar".
O uso de cigarros eletrônicos cresceu rapidamente por toda a Europa e Estados Unidos, e os reguladores estão tentando imaginar como responder na ausência de evidências concretas sobre seus efeitos. O debate é particularmente feroz nos Estados Unidos, onde alguns especialistas dizem que os aparelhos podem atrair crianças a começarem a fumar, enquanto outros argumentam que eles são a melhor esperança em gerações de fazer os fumantes adotarem algo menos perigoso do que os cigarros tradicionais.
Cerca de 42 milhões de americanos fumam -- e cerca de 480 mil pessoas morrem a cada ano de doenças ligadas ao fumo, a principal causa de morte evitável nos Estados Unidos. A questão central é se os cigarros eletrônicos farão as fileiras de fumantes encolherem ou incharem.
Até o momento, há pouca evidência para fornecer uma resposta convincente.
A FDA, a agência federal americana que regula e fiscaliza alimentos e medicamentos, encomendou um amplo estudo, mas seus resultados ainda levarão anos para serem conhecidos. Um teste clínico na Nova Zelândia, que muitos pesquisadores consideram como o estudo mais confiável até o momento, apontou que as pessoas que receberam cigarros eletrônicos apresentaram uma taxa apenas ligeiramente melhor de largarem o fumo do que aquelas com adesivos. Apesar dos efeitos a longo prazo dos cigarros eletrônicos serem desconhecidos, muitos especialistas em saúde acreditam que as concentrações de toxinas no vapor são muito menores que as presentes na fumaça do cigarro.
Falta teste clínico
O estudo inglês não foi um teste clínico, o padrão ouro da pesquisa científica, no qual os participantes são distribuídos aleatoriamente em grupos diferentes; por exemplo, um que usou os cigarros eletrônicos para parar e outro que usou terapias de reposição de nicotina. Mas os autores do estudo disseram que controlaram muitos fatores – incluindo classe social, idade, nível de dependência de nicotina e o tempo desde que a tentativa de largar começou. Eles também disseram que o estudo, um dos maiores até o momento, oferece entendimentos valiosos da experiência dos fumantes no mundo real.
Robert West, diretor de estudos de tabaco da University College London e autor sênior do estudo, que será publicado na quarta-feira (21) na revista "Addiction", disse que testes clínicos não podem responder a dúvida que a maioria das pessoas tem sobre se os cigarros eletrônicos ajudam as pessoas a largar o fumo, porque os aparelhos mudam tão rapidamente que se tornam obsoletos antes do término do experimento. Além disso, ele afirmou que as pessoas que queriam cigarros eletrônicos (e se viram colocadas em um grupo que usava só o adesivo) simplesmente o abandonavam.
"O modelo médico é ótimo para medicamentos para câncer, mas não funciona nesta situação, porque não há nada que impeça os participantes no grupo dos adesivos de simplesmente saírem e comprar um cigarro eletrônico", disse West.
Ele disse que o banco de dados usado no estudo foi financiado pela Cancer Research UK, um grupo sem fins lucrativos; pelo Ministério de Saúde da Inglaterra; e várias grandes empresas farmacêuticas que produzem terapias de reposição de nicotina, incluindo a Pfizer, GlaxoSmithKline e Johnson & Johnson.
West, um otimista em relação ao cigarro eletrônico, disse que evidência epidemiológica sólida ainda levará várias décadas para estar disponível, enquanto a necessidade de decidir políticas é já.
Ele calculou que mais de 5.000 vidas poderiam ser salvas entre cada milhão de fumantes que passassem a usar cigarros eletrônicos, mesmo que os dispositivos apresentem riscos à saúde significativos e as pessoas os usassem indefinidamente após abandonarem os cigarros reais.
"Potencialmente, milhões de vidas estão em risco e nosso trabalho é ajudar os autores de políticas a proteger essas vidas", disse em um editorial que acompanhou o estudo.
A prática padrão recomendada para ajudar pessoas a deixarem de fumar é um medicamento prescrito como o Chantix ou uma combinação de adesivos e goma de mascar de nicotina com orientação de um profissional treinado. Mas, mesmo na Inglaterra, onde essas opções são amplamente anunciadas e quase gratuitas, a maioria dos fumantes recorre à força de vontade ou produtos de nicotina comprados livremente no comércio, e os índices de sucesso são baixos. O estudo apontou que a taxa com que os fumantes abandonaram o hábito usando cigarros eletrônicos foi semelhante ao de pessoas que usaram terapia de reposição de nicotina mais uma breve orientação.Stanton A. Glantz, um professor de medicina da Universidade da Califórnia, em San Francisco, disse que a limitação do estudo foi por ter tentado medir o efeito do uso do cigarro eletrônico apenas entre fumantes que estavam tentando deixar de fumar, não entre todos fumantes.West respondeu que a meta do estudo era descobrir se os cigarros eletrônicos ajudavam as pessoas que estavam querendo deixar de fumar. Mas ele disse que os dados que ainda estão sendo analisados podem fornecer pistas de efeitos mais amplos sobre os fumantes em geral.

Tradutor: George El Khouri Andolfato

Manuseio de cigarro eletrônico requer cuidados; usuários relatam explosões

Flávio Carneiro
Do UOL, em São Paulo
O cigarro eletrônico é uma alternativa ao produto comum. Para funcionar, possui uma bateria (que geralmente é de lítio), um compartimento com a essência e uma resistência para transformar esse conteúdo em vapor. Ele é proibido no Brasil e, no exterior, há relatos de incêndios causados principalmente quando os usuários dão carga no acessório.
Acima, um cigarro eletrônico desmontado. Sua estrutura é composta por bateria, compartimento para essência e resistência (que gera o vapor)Acima, um cigarro eletrônico desmontado. Sua estrutura é composta por bateria, compartimento para essência e resistência (que gera o vapor)Apesar de outros gadgets também possuírem bateria, o cigarro eletrônico tem uma particularidade: sua estrutura geralmente é frágil e pode ser danificada facilmente. Além disso, seu uso é muito próximo ao rosto, tornando uma possível explosão mais perigosa. Por isso, o manuseio precisa de cuidados específicos.
Segundo João Carlos Lopes Fernandes, professor de equipamentos eletrônicos do Instituto Mauá de Tecnologia, o cigarro eletrônico é mais vulnerável a todo tipo de danos do que os celulares, por exemplo.
"O celular é mais bem revestido do que um cigarro eletrônico e isso protege sua bateria de amassados, por exemplo. Já no gadget para fumar há apenas uma capinha de plástico, geralmente fina e frágil. Isso deixa o equipamento suscetível a danos, que podem causar vazamento ou curtos", explicou.

Dicas para usuários do cigarro eletrônico
  • Não deixe o dispositivo carregando sozinho 
  • Evite utilizar os carregadores que são de outros produtos, pois a voltagem pode ser mais alta e danificar o cigarro eletrônico 
  • Transporte o cigarro dentro de um estojo seguro, para não danificá-lo 
  • Evite deixar o produto em ambientes quentes, como um carro fechado 
  • Não utilize o aparelho se ele estiver "inchado" 

Nos últimos meses, diversas explosões foram relatadas no exterior. A britânica Kim Taylor afirmou que seu carro foi incendiado pelo gadget. Já em outro caso, uma mulher culpou o produto por um incêndio em seu apartamento. Em um terceiro acidente, a usuária teria sofrido queimaduras na perna depois de o acessório explodir
Quando essas situações acontecem, o motivo é geralmente o uso de um carregador diferente - e não aquele que acompanha o produto. Esse intercâmbio de acessórios é perigoso, segundo o professor Fernandes. "Não se pode carregar eletrônicos em acessórios diferentes só porque eles têm a mesma entrada. Os produtos têm voltagens distintas. Um carregador muito forte pode sobrecarregar uma bateria fraca, causando a explosão", explicou.
 Compre aqui!Outras questões precisam ser levadas em conta para evitar possível incêndio. Climas muito quentes e tempo demais na tomada (como durante toda a noite) podem colaborar para que haja problemas com o gadget, segundo o professor.
Fabricantes estrangeiras como a Eversmoke, a Blu e V2 dão dicas parecidas para os usuários: nunca deixar o produto carregando sozinho, não carregá-lo em ambientes quentes, como um carro fechado, manter o gadget seguro em um estojo e não utilizar o acessório se ele estiver com algum "inchaço".
Em 2009, os cigarros eletrônicos foram proibidos no Brasil por questões ligadas à saúde. Dessa forma, os produtos que são comercializados extraoficialmente por aqui não passam por nenhuma regulamentação - tornando seu uso ainda mais perigoso. Não há garantias da procedência ou qualidade, tanto da essência para o fumo quanto das partes elétricas.





O CIGARRO ELETRÔNICO

Drauzio Varella

Inalar a fumaça liberada na combustão do cigarro é o mais mortal dos comportamentos de risco no Brasil.
Não é de hoje que os fabricantes procuram uma forma de administrar nicotina, sem causar os malefícios da queima do fumo nem tirar o prazer que o dependente sente ao fumar. E, acima de tudo, sem abrir mão do lucro obtido com a droga que provoca a mais escravizadora das dependências químicas conhecidas pela medicina.
Com essa finalidade, foram lançados no comércio os cigarros eletrônicos, uma coleção heterogênea de dispositivos movidos a bateria que vaporizam nicotina, para ser fumada num tubo que imita o cigarro.
Em menos de dez anos, as vendas na Europa atingiram 650 milhões de dólares e 1,7 bilhão nos Estados Unidos. O sucesso tem sido tão grande, que alguns especialistas ousam predizer que o cigarro convencional estaria com os dias contados.
Na literatura médica, entretanto, as opiniões são divergentes.
1) Os detratores
A demonstração de que fumantes passivos correm mais risco de morrer por ataque cardíaco, derrame cerebral, câncer e doenças respiratórias, deu origem à legislação que proibiu o fumo em lugares fechados, providência que beneficiou fumantes e abstêmios.
Especialistas temem que esse esforço da sociedade seja perdido, quando os cigarros eletrônicos forem anunciados em larga escala pelos meios de comunicação.
Comerciais exibidos recentemente nas TVs americanas justificam a preocupação: “Finalmente, os fumantes têm uma alternativa real” ou “Somos todos adultos, aqui. É tempo de tomarmos nossa liberdade de volta”. Mensagens como essas não seduzirão as crianças, como aconteceu com as campanhas de cigarros anos atrás?
Os Centers for Diseases Control, nos Estados Unidos, revelaram que embora o consumo de cigarros comuns entre adolescentes americanos tenha caído, entre 2011 e 2012, o de eletrônicos duplicou.
Não existe padronização na quantidade de nicotina vaporizada pelas diferentes marcas de eletrônicos; nem controle de qualidade. Os testes mostram que alguns conseguem liberar o dobro ou o triplo de nicotina, em cada tragada.
Ainda não há comprovação científica de que o cigarro eletrônico substitua os convencionais. O uso concomitante pode levar ao consumo de doses exageradas de nicotina, eventualmente próximas de limites perigosos.

2) Os defensores
Consideram que o cigarro eletrônico se enquadra nas chamadas estratégias de redução de riscos, semelhantes às de distribuição de seringas para usuários de drogas injetáveis, adotadas como medida de prevenção à Aids.
Há quem acredite que, ao lado de outras formas de administrar nicotina sem utilizar combustão (chicletes, pastilhas e adesivos), os dispositivos eletrônicos têm potencial para se tornar um dos maiores avanços na história da saúde pública.
Para eles, o vapor de nicotina inalado através do cigarro eletrônico mimetiza as experiências prévias do fumante, sem deixar de estigmatizar o cigarro comum.
Lembram que no mundo ocorrem seis milhões de óbitos por ano, por causa do fumo, e que as previsões para o século 21 não poderiam ser mais sombrias: um bilhão de mortes, predominantemente entre os mais pobres e menos instruídos.
Defendem que a estratégia de reduzir, mesmo sem eliminar, o risco de morte associado ao cigarro, é um imperativo moral.
Difícil não reconhecer que os dois lados apresentam argumentos consistentes.
Minha opinião é de que os cigarros eletrônicos devem obedecer a leis que os obriguem a passar por controle de qualidade, que proíbam fumá-los em bares, restaurantes, escritórios e outros espaços públicos fechados, e que vedem a publicidade pelos meios de comunicação de massa.
Seria fundamental, ainda, proibir que os fabricantes adicionassem mentol, essências de morango, baunilha ou chocolate, para torná-los mais palatáveis às crianças, prática criminosa que a Anvisa não consegue impedir que a indústria do fumo continue utilizando no cigarro comum.
Na falta de melhor alternativa, o cigarro eletrônico pode ser uma forma menos maligna de lidar com a dependência de nicotina. Mas, é preciso criar com urgência uma legislação para lidar com ele.

Fontehttp://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/o-cigarro-eletronico/


    Grupo pede que OMS aprove cigarro eletrônico na luta contra o fumo

    Especialistas em tabaco e câncer recomendaram artefato 'tecnológico'.
    Eles também condenaram repressão da OMS contra esse tipo de cigarro.


    Organização Mundial de Saúde (OMS) deveria promover a substituição do cigarro comum pelo cigarro eletrônico no lugar de tentar reprimi-lo para combater o fumo, advertiu nesta semana um grupo de médicos e especialistas internacionais. 
    Segundo o grupo – formado por pesquisadores em tabaco, câncer e dependência química – a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, deveria explorar o "potencial" dos cigarros eletrônicos e dos produtos do tabaco sem combustão para combater o cigarro tradicional.
    "O potencial destes produtos (...) para reduzir o peso das doenças ligadas ao fumo é muito grande. Estes produtos podem estar entre as inovações mais importantes do século 21 em matéria de saúde", afirmam os cientistas em uma carta.
    Os signatários do documento consideram "contraproducente" proibir a publicidade dos e-cigarros e de outras alternativas de baixo risco' para substituir o cigarro tradicional.
    Ao menos 1,3 bilhão de pessoas fumam atualmente no planeta e a OMS estima que o cigarro causará neste século até 1 bilhão de mortes "prematuras e evitáveis".
    Segundo um comunicado emitido pela agência das Nações Unidas em julho de 2013, a inocuidade do cigarro eletrônico e sua eficiência no combate ao hábito do fumo não estão provadas e seu uso 'é claramente desaconselhado'.
    Vários tipos de cigarro eletrônico são vistos durante reunião em Londres (Foto: Leon Neal/AFP)Vários tipos de cigarro eletrônico são vistos durante reunião em Londres (Foto: Leon Neal/AFP)