
Num primeiro momento, os e-cigarretes apresentam muitas vantagens. O seu formato é similar ao cigarro tradicional, porém são feitos de plástico e não possuem tabaco em seu interior. Um atomizador espalha a nicotina em gotículas, que se misturam ao vapor produzido pelo aparelho. O fumante aspira a nicotina e solta apenas vapor inodoro, o que evita o cheiro desagradável da fumaça e fumantes passivos.
Para o engenheiro civil Pedro Sanches o cigarro eletrônico foi uma alternativa eficiente. Quando diagnosticado com pneumonia aguda, não teve saída: era parar ou parar. Mesmo sabendo que o dispositivo estava proibido pela Anvisa devido à falta de comprovação científica sobre a eficácia e segurança do produto, ele resolveu arriscar. “Hoje não fumo mais, mas lembro que gostava muito. Eu comecei colocando ampolas com altos índices de nicotina e fui diminuindo a intensidade da nicotina ao longo do tempo. Era como se eu estivesse fumando o cigarro normal, pois eu tragava, via a fumaça, segurava o cigarro, todas etapas que fazem parte do hábito de um fumante. Eu recomendaria”, afirma.
Segundo ele, como especialista, também não aconselharia o uso do dispositivo. Isso porque não acredita na eficácia do produto, já que até agora, não foram feitos estudos clínicos rigorosos que provem que as pessoas que fazem uso do dispositivo deixam de fumar de fato, como ocorreu com os adesivos e as pastilhas de nicotina. “ Além disso, quando o cigarro foi lançado em 2009, a Agência Americana para o Controle de Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) alertou para a presença de substâncias cancerígenas e tóxicas nestes cigarros. Portanto, eles também seriam prejudiciais”, finaliza.
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